Curiosidades de Bordo
- autorsecreto
- 13 de fev.
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A Tolda à Ré
Existem conveses com nomes especiais. Um convés parcial, acima do convés principal na proa é o “convés do castelo”. A denominação é reminiscência do antigo castelo que os navios medievais levavam na proa onde os guerreiros combatiam.
Em certos navios existem mais dois conveses com nomes especiais: “o convés do tombadilho”, que é o convés da parte alta da popa, e o “convés da tolda”.
Nos navios grandes o local onde permanece o Oficial de Serviço, no porto, é chamado “convés da tolda à ré”.
Nele não é permitido a ninguém ficar, exceto o Oficial de Serviço e seus auxiliares.

Agulha e Bússola
O navio tem agulha, não bússola.
A origem é antiga. As primitivas peças imantadas, para governo do navio, eram, na realidade, agulhas de ferro, que flutuavam em azeite, acondicionadas em tubos, com uma secção de bambu. Chamavam-se “calamitas”. Como eram basicamente agulhas, os navegantes espanhóis consideravam linguagem marinheira, a denominação de “agulhas”, diferentemente de bússolas, palavra de origem italiana que se referia à caixa - bosso - que continha as peças orientadas.
Corda e Cabo
Diz-se que na Marinha não há corda. Tudo é cabo. Cabos grossos e cabos finos, cabos fixos e cabos de laborar..., mas tudo é cabo.
Existem porém, duas exceções: - a corda do sino e - a dos relógios.
Fonte: LYRA, Márcio de Faria Neves Pereira de. Tradições do Mar: usos, costumes e linguagem. 7.ed., rev. e aum.- Brasília : Serviço de Relações Públicas da Marinha, 1999; e https://www.marinha.mil.br/tradicoes-navais/conhecendo-o-navio.











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